Autor: Emanuelle Sales
Editora: Produção Independente
Páginas: 79
Ano: 2016
Classificação: 5/5
Sinopse:
Filha de Rei é lindíssimo por fora e uma delicinha por dentro. Lê-lo é participar de um papo entre amigas, é deixar de ver o tempo passar, é mergulhar numa introspecção sobre a vida e o estilo de vida cristão. Suas páginas nos apresentam uma amiga (Emanuelle Sales), agregam valor de um jeito despretensioso, leve e descontraído. Certamente esse livro é sinônimo de boa companhia!
Você foi destinada à grandeza. O dono de tudo a nomeou herdeira. Mas ser da realeza não a isenta de problemas, canseiras e decepções corriqueiras. Princesas também lidam com gente difícil, com crítica destrutiva, com inveja, com TPM, quem sabe algumas dores de cabeça e até espinhas. Acima de tudo, elas têm tarefas a cumprir e mudanças a fazer. Nem só de flashes, festas e glamour vive a nobreza. Não se trata apenas de um título ou posição, mas de uma missão.
Filha de Rei é lindíssimo por fora e uma delicinha por dentro. Lê-lo é participar de um papo entre amigas, é deixar de ver o tempo passar, é mergulhar numa introspecção sobre a vida e o estilo de vida cristão. Suas páginas nos apresentam uma amiga (Emanuelle Sales), agregam valor de um jeito despretensioso, leve e descontraído. Certamente esse livro é sinônimo de boa companhia!
A obra é composta por dez capítulos que se baseiam na premissa de que as filhas de Deus são nada mais nada menos que princesas. Essa ideia é apresentada pela autora já no primeiro capítulo da obra através de uma reflexão cheia de analogias sobre realeza. A partir daí todos os demais capítulos, que em média possuem por volta de sete páginas, partem do princípio de que as leitoras são importantes e especiais, pois, como diz o subtítulo da capa:O dono de tudo a nomeou herdeira. Assim sendo, por incontáveis vezes a autora e suas convidadas colaborativas dirigem-se diretamente às leitoras chamando-as de princesas.
“Nossa fé e nossa atitude devem ser irmãs gêmeas. (...) Quer que o mundo perceba que é filha de Rei?Porte-se como uma. Haja como uma. Ande como uma. Até mesmo vista-se como uma”.
Com uma escrita em primeira pessoa, uma linguagem simples e coloquial, a jornalista Emanuelle Sales e as convidadas especiais aconselham, compartilham reflexões pautadas na Bíblia e discorrem sobre a beleza e o comportamento feminino. Além disso, suas páginas abordam temas como: superficialidade, vestimenta, fé, comunhão com Deus, autoestima, comportamento e estilo de vida.
“Não faz sentido eu preferir viver como plebeia. Não parece certo deixar a coroa em casa para agir como bem entender pelas ruas. Não devo me envergonhar da pureza. Não posso aceitar menos que a grandeza. O meu brilho não vem de mim, é um reflexo infinito daquele que nunca dorme, que nunca apaga. Ele odeia a escuridão, odeia sombras. Ele é o meu sol, minha luz”.
Eu particularmente amei a leitura, ela me envolveu totalmente e em nenhum momento tive dificuldade para me ater às páginas, visto que, como mencionei anteriormente, ler Filha de Rei é participar de uma conversa. Devo compartilhar também que este livro, embora fino, é inspirador. Sabe quando você lê um livro e sua visão começa a se expandir e você percebe que está sendo mudada? Sabe quando você termina um livro com um brilho no olhar de quem quer ser diferente? Pois é, foi isso que eu senti ao ler Filha de Rei. Senti-me inspirada e motivada principalmente porque indiretamente este livro trabalha na autoestima das leitoras e atrela seus conselhos à Bíblia. Portanto, digo sem pestanejar que se trata de uma leitura edificante. Aliás, ao finalizar a leitura o meu exemplar estava todo cheio de marcações e minha Bíblia com muitos grifos.
Logo, indico fortemente Filha de Rei. Seu público alvo, creio eu, são as adolescentes e jovens mulheres. E minha experiência literária deixou-me convicta de que dificilmente uma adolescente, mesmo que não goste de ler, não apreciará a leitura. Assim, acredito que esse livro seja uma ótima opção para presentear. Até porque a autora tem uma destreza e facilidade para aconselhar de um modo raro, sem apontar o dedo ou colocar-se como superior. Aproveito para fazer um adendo, como eu disse na resenha de Espelho, Espelho Meu... Agorao Espelho é Deus, os livros da autora tendem a ser muitos objetivos e um pouco rasos e limitados; mas, entendo que o que pra mim é um defeito, pode ser uma qualidade para quem não tem ainda o hábito de ler. De qualquer maneira, repito: amei!
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