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05 junho, 2018

RESENHA DO LIVRO : EU COSTUMAVA SER PERFEITO

Titulo: EU COSTUMAVA SER PERFEITO
Autor: GEORGE R. KNIGHT
Editora: UNASPRESS
Páginas: 92
Ano: 2016
Classificação: 4/5


Sinopse: 
)
"comer queijo não é PECADO! E a maioria de vocês concorda comigo sobre isso. Assim, preciso convencer aqueles que pensam diferente. Este livro faz parte da minha jornada na busca por entender, afinal, o que é pecado.”
Amo os livros de George Knight por vários motivos. E se pudesse mencionar alguns, estes seriam: seu vasto conhecimento sobre o Adventismo, e suas constantes críticas (construtivas) ao Adventismo sempre que ele tenta se desviar da mensagem Cristocêntrica, bem como da sua Missão. Ele é o segundo autor estrangeiro depois de Ellen White que eu mais li seus livros. E aqui no blogue trouxe algumas resenhas de alguns livros dele. Dê uma olhada nestas resenhas (clica nos títulos): Adventismo, A Visão Apocalíptica e a Neutralização do Adventismo e Salvação para Todos. 

Em eu Costuma ser Perfeito, George Knight começa como esta citação que deixa todo adventista perfeccionista aterrorizado e frustrado: 
“ Comer queijo não é Pecado! E a maioria de vocês concorda comigo sobre isso. ” 
Despois desta citação polemica para muitos, o livro prossegue com mais pontos difíceis de digerir para alguns. Mas por outro lado, o grande objetivo de Knight nada mais é do que apresentar para a igreja que ele ama a verdadeira doutrina que em teologia é chamada de Soteriologia (doutrina de salvação), justificação pela fé em Cristo somente. 
“ Quero sugerir que um dos maiores perigos que enfrentamos pelo cristianismo é o uso equivocado da lei de Deus. ” (Eu Costumava ser Perfeito, Pág. Pág. 39) 
A obra, escrita em linguagem simples, seria um antidoto contra o perfeccionismo e o e o espirito farisaico que hoje em dia está bem infiltrado em muitos círculos e igrejas adventista do Sétimo Dia. O livro é também uma espécie de confissões. Porque o autor conta aos leitores sua luta rumo a perfeição absoluta. Após sua conversão, George Knight, vendo que os adventistas antigos não seguiam o está escrito nem demonstravam perfeição em suas vidas, prometeu para Deus que seria o primeiro adventista e cristão perfeito da história da terra. 
“Muitos de nós guardamos o sábado como se ele fosse uma punição por sermos adventistas, em vez de ser o ápice da semana. ” (Eu Costumava ser Perfeito, Pág. Pág. 39) 
Deixou de comer certos alimentos, estudava profundamente o espirito de profecia e a bíblia, e se esforçava bastante para guardar a lei. Mas pouco tempo depois, ao olhar para sua própria vida, descobriu que ao invés de estar se parecendo mais com Cristo (o que era seu objetivo), estava se parecendo mais com o diabo! 

Foi a partir deste momento que ele começou a rever seus conceitos sobre perfeição. E tudo o que ele aprendeu nessa jornada e pesquisas sobre perfeição, ele traz em Eu Costumava ser. Perfeito. 

A obra é muito interessante. Especial para quem pretende entender mais sobre justificação, lei, pecado e salvação. O leitor somente precisará de bastante atenção e concentração para entender o que autor pretende transmitir. Pois ele escreveu de uma forma (muitas vezes irônica) que é muito fácil tirar conclusões precipitadas e até mesmo jogar o livro fora. Mas se isso acontecer, é porque o conteúdo do livro que é um antidoto conta o perfeccionismo, justiça própria e legalismo, está fazendo efeito em nossa vida e visão distorcida sobre Cristo e sua Palavra. 
“O problema é que quando sou bom – ou penso que sou -, não preciso de Deus. ” (Eu Costumava ser Perfeito, Pág. 27) 




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